quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


Quando receberes esta carta,
não penses que ela se destina
a pedir que reconsideres a tua decisão
e voltes para mim.
Também não penses que eu tenha desejado,
algum dia, que isso acontecesse,
pois quem faz as coisas da maneira como tu fizeste
jamais voltaria a merecer a minha confiança.
Esta carta destina-se, apenas,
a pedir-te um pequeno favor:
que faças um exame de consciência
e avalies se a sua forma de agir
é realmente digna de alguém que se diz homem de verdade,
pois eu acho tenho que
os verdadeiros homens
não agem com tanta infantilidade e hipocrisia,
e não seriam capazes de jogar no lixo tanto tempo,
dito por ti repetidas vezes, de amor.
Diz-me uma coisa:
tudo o que me disseste sempre
e todo o carinho que parecias dedicar-me era mentira?
Ou és mesmo assim infantil,
ao ponto de não saberes ainda o que realmente queres?
Olha, o tempo está passando
e o tu já não és um garotinho...
cuidado! Pessoas como tu não costumam dar-se muito bem,
pois acabam sempre sozinhas e infelizes,
poder ter a certeza.
Penso que um pouco de respeito ao próximo,
principalmente àquelas pessoas
de quem partilhaste momentos de muita intimidade,
merecem respeito.
A vida não é uma brincadeira,
nem a tua e nem a dos outros.
Portanto, espero sinceramente que penses muito bem no que fizeste e,
depois de pensares, decidas planear melhor os teus próximos passos,
para que a tua vida não se transforme numa imensa sucessão de equívocos.

Boa sorte,


Luciano vieira s.

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